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30 de jul. de 2013

O ROMANTISMO NO BRASIL

O NACIONALISMO COMO PROPOSTA
            Envolvidos pelo entusiasmo nacionalista gerado pela proclamação da Independência em 1822, os escritores românticos engajaram-se também no projeto de criação de uma literatura autenticamente nacional. O esforço para essa realização era visto como um 'ato de liberdade'.
            Esse compromisso de 'brasilidade' revelou-se também na escolha de temas ligados à nossa realidade social e histórica e na própria linguagem usada pelos escritores, que abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor de um estilo mais próximo da fala brasileira.
            O ano de 1836 marca o início do Romantismo no Brasil.

O INDIANISMO: EXPRESSÃO DO NACIONALISMO ROMÂNTICO
            O indígena, na literatura romântica, é uma figura idealizada, e seu comportamento reflete os modelos heroicos consagrados pela civilização europeia: nobre, valoroso, fiel e cavalheiro. Filho das florestas virgens da América, o indígena Romântico é um símbolo do espírito jovem e independente da nação brasileira.
            Para entender a representação do indígena na literatura romântica é necessário ler textos dos autores que mais se destacaram na linha indianista: José de Alencar, na prosa, e Gonçalves Dias, na poesia.
Indicação de leitura:
            O guarani, Iracema e Ubirajara, de José de Alencar; O canto do guerreiro, de Gonçalves Dias.

AS GERAÇÕES DO ROMANTISMO
            Primeira geração: nacionalista, indianista e religiosa. Nela se destacam Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães.
            Segunda geração: marcada pelo 'mal do século', apresenta egocentrismo exacerbado, pessimismo, satanismo e atração pela morte. Seus principais representantes são Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire.
            Terceira geração: formada pelo grupo candoreiro, desenvolve uma poesia de cunho político e social. A maior expressão desse grupo é Castro Alves.

GONÇALVES DIAS NA INTERNET
            Nos sites que seguem, você pode ler e baixar poemas e obras inteiras de Gonçalves Dias. Vale a pena conferir.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEREJA, William Roberto. Magalhães, Thereza Cochar. Português linguagens: volume 2 . - 7. ed. reform. - São Paulo: Saraiva, 2010.
SAMENTO, Leila Lauar. TUFANO, Douglas. Português: literatura, gramática, produção de texto. - 1. ed. - São Paulo: Moderna, 2010.


 PROFESSORA ESPACIALISTA DANUSSA SOUZA DO AMARAL – ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO EDGARDO PEREIRA VELHO/TAVARES - RS

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